Entre os diversos fatores estatísticos que podem refletir na saúde e qualidade de vida, as varizes são um deles. Com base em estudos, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) declara que 38% da população brasileira é acometida por essa condição, com prevalência de 45% das mulheres, levando em consideração todas as faixas etárias. Contudo, a incidência passa para 70% após os 70 anos.

Gustavo Marcatto, médico vascular referência no tratamento de varizes, explica esse fator. “São veias que sofrem alteração genética em suas paredes, enfraquecem e dilatam. É igual uma meia quando perde o elástico”, diz.

Além da estética, caracterizada por veias e vasos expostos nas pernas, os sintomas das varizes — que são consideradas uma doença — incluem cansaço, sensação de peso e desconforto nas pernas. Suas consequências refletem significativamente na saúde, como problemas na circulação de retorno, propiciando manchas, inchaços, feridas, erisipela e até trombose.

O especialista informa que a condição é classificada conforme sua gravidade. “Existem algumas escalas clínicas diferentes, porém sabemos que as varizes, estando estufadas na pele ou não, são um problema de saúde que precisa ser cuidado”, alerta.

 

 

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